Bruno, sem a visão, tem nos mobilizado a todos. A mim, como professora, que vivo buscando aprender novas formas de ensinar e materiais adequados. Aos outros alunos, que nunca tiveram um colega cego, que sabem como agir com ele. Entender as limitações da cegueira estava sendo muito difícil. Por isso, fizemos uma experiència de viver esta situação. Alguns alunos não quiseram participar da "brincadeira" e foram respeitados nesta decisão. Outros nã aceitaram colocar a venda. No primeiro momento, tentamos fazer as atividades que tem sido propostas para o Bruno para desenvolver sua percepção e sensibilidade na ponta dos dedos. Depois, foi proposto sair da sala e andar pela escola e explorar este espaço, sem vê-lo.
